Olá a todos!

Conforme havia comentado no post anterior, darei continuação sobre o tema ecologia emocional, dos autores: Mercè Conangla e Jaume Soler. Hoje especificamente sobre a diversidade cultural, já que amanhã é o DIA INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE. Um dos maiores objetivos a serem alcançados pela nossa sociedade atual é saber conviver com as diferenças de outras culturas. Costumo dizer nas minhas palestras que a diferença sempre soma, ou seja, a uniformidade, o ser igual aos demais pode ser uma perda de riqueza e que a diferença deve ter lugar ou ponto de partida desde a alegria e não desde o medo.

A riqueza da diversidade, ter consciência e respeito por ela é fundamental, sermos conscientes da importância de preservar culturas, evitar a extinção de raças, valorizar canções, contos, mitos, idiomas, musicas…

As emoções podem gerar curiosidade, entusiasmo, esperança, amizade, solidariedade, mas se não bem trabalhadas, podem gerar também medo, raiva, vergonha, tristeza, etc. por estas razoes, a melhor forma de lidar com outras culturas é primeiramente se permitir conhecer sem um preconceito já estabelecido, tentar integrar este conhecimento, mas seguir sendo você mesmo, isto é possível se aprendemos a trabalhar as nossas emoções que podem produzir sentimentos diferentes e ambíguos, criando confusão mental e emocional.

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Os três pilares da conservação da diversidade cultural no âmbito da Ecologia Emocional: Conhecer+Utilizar+Salvar.

Conhecer: Diagnosticar em que “ecossistema emocional” se desenvolver melhor as emoções que nos aportam energia positiva, motivação, alegria, vontade de amar e criar espaços protegidos contra as emoções tóxicas, assim poderão frutificar, crescer em um ambiente fecundo.

Utilizar: Aplicar as capacidades emocionais para melhorar nossa condição de vida e das pessoas que estão no nosso “ecossistema” (família, amigos, companheiros de trabalho…).

Salvar: As espécies emocionais mais delicadas como amor, gratidão, generosidade, compaixão, amizade, esperança, paz o ternura devem viver em um território livre de contaminações, preservando contra a devastação emocional externa.

Somos responsáveis de criar o nosso ecossistema emocional, de dar condições para que possa desenvolver-se de forma saudável e perene. Todas as formas de vida dependem uma das outras, John Donne dizia: “Nenhum homem é uma ilha, cada homem é um pedaço do continente, todos fazem parte do todo”.

Un abraZo :)

Jaqueline

www.jaquelinewerner.com