A Revista BrazilcomZ teve a oportunidade de conversar com o atleta Rangel da Rosa, goleiro do Club Deportivo Bidasoa – time de handebol de Irun. Hoje com 21 anos, o catarinense tem uma carreira de sucesso na Europa, onde jogou na no Odorhei Secuiesc, na Romênia, e no Villa Aranda, também na Espanha.

Confira a seguir a entrevista exclusiva que o goleiro concedeu à BrazilcomZ.

– Quando e onde você começou a jogar Handebol?

Comecei a jogar handebol com 12 anos, na escola. Logo em seguida, fui convidado por amigos para ir a uma escolinha de handebol na minha cidade. Gostei muito e não parei mais.

– Em quem você se inspirou para ser um atleta de sucesso?

Sempre tive como referência Maik e Marcão, que são referências de ótimos goleiros e profissionais no Brasil.

– Quais foram as experiências mais marcantes pra você durante a sua carreira até agora?

Acredito que uma das mais marcantes foi ser campeão pan-americano juvenil em 2014 sobre a Argentina, dentro da casa deles.

– Neste ano, o time para o qual você jogava, Odorhei Secuiesc, fechou as portas. Como foi para você essa notícia?

Bom, receber uma notícia dessas é uma surpresa. Toda a equipe estava focada na competição e, de uma hora para outra, tudo acaba. Foi muito difícil se ver sem time e sem saber para onde ir.

– Quais são seus planos para o futuro, agora que está contratado pelo Bidasoa Irún?

Meu objetivo aqui é crescer como atleta, melhorar bastante e, também, ajudar a equipe a estar na parte de cima da tabela.

– O que você recomendaria para atletas brasileiros que querem jogar fora do país profissionalmente?

Eu diria para não se deixar abater pelas dificuldades. No dia a dia podem haver vários problemas, tanto dentro como fora de quadra. Então, tem que estar focado no que quer e não desistir.

– Você enfrentou alguma dificuldade no seu dia-a-dia morando tão longe de casa?

Às vezes, sinto muita saudade dos amigos e dos familiares. Acredito que seja o mais difícil. Querer visitar sua família e não poder.

– Quais as diferenças nos treinos no Brasil e na Espanha?

No Brasil, as competições são como torneios, quer dizer, treinamos um ou dois meses para jogar de cinco a sete dias. Então, os treinos são bem intensos e focados mais na melhora da equipe e no individual. Aqui na Espanha, jogamos praticamente todo final de semana. Então, os treinos são um pouco mais focados nos adversários que vamos enfrentar.

– Como foi a reação da sua família com sua mudança de endereço para as terras gringas?

Minha família ficou muito feliz por ter recebido a oferta. Minha mãe recebeu a notícia e começou a chorar, porque era algo que eu sempre quis e acabei alcançando.