No primeiro semestre de 2014, de acordo com dados divulgados pela empresa que administra o seguro de “Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT)” – mais conhecido como “Seguro Obrigatório” – 19% das 340.539 indenizações pagas, foram destinadas a pedestres.

Além disso, das 66.669 indenizações feitas nos primeiros seis meses de 2014, por conta de acidentesenvolvendo pedestres, 76% foram para vítimas que ficaram com sequelas permanentes e 12% foram para os beneficiários de vítimas que vieram a óbito. Destes, 50% tinham mais de 45 anos, 75% pertenciam ao sexo masculino e 42% dos acidentes ocorreram na região Sudeste. Os pedestres são os agentes mais vulneráveis do trânsito, e as estatísticas demonstram que o número de vítimas ainda é muito alto.

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Conforme a seguradora, o veículo que mais vitimou fatalmente os pedestres foi o automóvel, considerando que 58% desses pedestres vieram a óbito após atropelamento, e uma análise aponta 50.578 permanentemente inválidos, 34% pertenciam à faixa de 18 a 34 anos, 65% pertenciam ao sexo masculino e 36% dos acidentes ocorreram na região Nordeste.

Por outro lado, o veículo que mais deixou os pedestres com sequelas irreversíveis foi a motocicleta, pois 49% dos pedestres receberam indenizações de invalidez permanente, em decorrência de atropelamentos com este tipo de veículo. Dos dados analisados, o período do dia que mais registrou acidentes de morte e invalidez envolvendo pedestres, com 26% das indenizações, foi o anoitecer, das 17h às 20h.

Se a imprudência dos motoristas e motociclistas fosse evitada, parte dos acidentes com pedestres não aconteceria, desde que seguissem regras básicas de segurança, como o respeito à sinalização de trânsito.

Resumo da Ópera: Se cada um fizer a sua parte, o trânsito se tornará mais seguro para todos!