Um povo com inanição intelectual, mentiroso, vagabundo, psicopata e inerte vota em um governo com as mesmas características. Esse é o fator que mais contribui para a corrupção.
Ontem, recebi pelo último telejornal a informação (que não é nova para muita gente) que dentre os países com maior índice de corrupção está a Coreia do Norte… Aqui na América Latina é a Venezuela que lidera o pódio dos lalaus.

Navegando pela internet, me deparei com uma postagem do “The Economist” que mostrava o resultado das eleições brasileiras com a foto de nossa presidente (que exige a concordância de gênero(?) “presidenta”, mas por força da honestidade eu não sigo acordos com alguns, mesmo os ortográficos) acompanhada da legenda: “More of the same”, que na tradução quer dizer “mais do mesmo”.

Bom, não precisamos fazer parte da redação do “The Economist” para saber que, dentre os mais lúcidos, essa frase era uma previsão do óbvio, visto que Dilma Roussef jamais apresentou qualificações acadêmicas ou pragmáticas para gerir um carrinho de picolé, ainda mais um país de dimensões do Brasil.

Outra pérola foi certa declaração do delator (ex-diretor de abastecimento da Petrobras) Paulo Roberto Costa. Em sua fala ele sublinhava que o Brasil inteiro é corrupto e que praticamente nada funciona sem corrupção. A esse senhor faltou observar que muitos dos que não compactuam em receber vantagens ilícitas estão sem campo ou de braços cruzados, afinal, a maioria das indicações gerenciais da nação é feita como pretexto político partidário.

O Brasil sofre de uma crise de sentidos, uma labirintite social que produz uma confusão oportuna para os que governam e uma organização de fila para os governados. Uma fila de abate, que fique claro.
Certa vez brinquei com isso: “Eu não sou louco de discutir direita e esquerda em um país onde não se dá a seta”. Aliás… É sem dar a seta que produzimos as maiores catástrofes (sejam no trânsito, sejam nas escolhas políticas).

A ressaca eleitoral trouxe um sentido renovado de oposição, não podemos afirmar se isso dura muito tempo, mas, o fato é que mesmo dentro das galerias congressistas surgiu uma atmosfera de palanque continuado, o que é extremamente saudável para que as discussões de matérias sejam levadas ao conhecimento popular… O acesso a isso tudo pode configurar em um capítulo novo na luta pela democracia que nunca assistimos próxima da plenitude.

O projeto de superávit –defendido por Dilma e sua base aliada- resumidamente é um severo ataque às leis de responsabilidade fiscal. Mas dessa vez o projeto contou com a adesão de congressistas que viram a suplementação de R$ 748.000,00 (nas verbas de emenda) para cada um, na finalidade de vincular o “presente de Natal” à aprovação dessa pauta, sob o pretexto de mascarar o fiasco econômico (ao qual fomos todos submetidos).

A atual ideologia de esquerda é amparada por um séquito social que muda os nomes de tudo, que muda o nome de orientações sexuais (e estatiza essas condições, como se isso não fosse uma causa subjetiva), tipificações de crimes, muda o conceito de premiação e punição, quando passa a anistiar marginais e punir contribuintes, e assim inaugurou um comportamento típico de qualquer ditadura: Quando o Governo estiver ameaçado pelas leis, que as leis sejam mudadas

Enfim, ligue os pontos: Regime socialista, povo doutrinado pelo politicamente correto (ou corretamente político) e corrupção.
Depois associe isso tudo à ditadura.

ⓒ2014 – Zappadilma_che
*Ilustração de 2013.