Já está em vigor, desde ontem (3)  em todo o Brasil, a “Lei Antifumo” que proíbe, entre outros, fumar em locais fechados, públicos e privados: cigarros, cigarrilhas, charutos, narguilés e etc…

Com isto os fumantes ficam impedidos de usufruir do vício, em locais de uso coletivo, públicos ou privados – como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes; em ambientes parcialmente fechados por parede, divisória, teto  ou toldo; e em “fumódromos” (que devem ser extintos), além do que estabelecimentos comerciais que desrespeitarem a norma tendem a ser multados e até perder a licença de funcionamento.

Pois é, o cerco está fechado – e quem quiser fumar o seu cigarrinho de cada dia, só poderá fazê-lo: em casa;  áreas ao ar livre, parques, praças; em áreas abertas de estádios de futebol e vias públicas; tabacarias voltadas especificamente para esse fim e em cultos religiosos, caso faça parte do ritual.

A Lei Antifumo promete ser rígida

A Lei Antifumo promete ser rígida

A nova legislação que reforçamos é em caráter nacional, também proíbe propaganda de cigarros mesmo nos pontos de venda, onde era permitida publicidade em “displays”. No entanto, permite a exposição dos produtos desde que acompanhada por mensagens sobre os males provocados pelo fumo, e alertas sobre os danos causados pelo tabaco, os quais deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais.

Segundo epidemiologistas, pesquisas mostram que o percentual de fumantes caiu de 35% na década de 80 para 11% atualmente, e dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão – o mais comum de todos os tumores malignos, estão relacionados ao tabagismo.

O hábito de fumar está ligado não só a cânceres no aparelho respiratório, mas também a outros como de bexiga e intestino, podendo causar ainda, outras doenças, como hipertensão e as reumáticas.

Os males podem atingir tanto a pessoa que fuma quanto o fumante passivo. Um médico amigo me garantiu que sem fumar, alguém no mesmo ambiente acaba se prejudicando cinco vezes mais que o próprio fumante – pelo simples fato de absorver a fumaça…

Diante do exposto, só me resta parar de fumar, e já não era sem tempo!