A revista científica “Journal of Animal Science” apresentou o mais completo estudo sobre o impacto de organismos geneticamente modificados (OGM) na alimentação animal.

De autoria da geneticista da Universidade da CalifórniaDavis, Alison Van Eenennaam, a pesquisa analisou 29 anos de produção pecuária e colheu dados sobre a saúde dos animais antes, e após a introdução dos transgênicos.

Na análise, aparecem também, períodos anteriores e posteriores ao abate. A conclusão do estudo é de que a alimentação transgênica se equivale a não transgênica, não havendo evidências de reações adversas associadas aos produtos geneticamente modificados (GM).

A amostragem realizada em mais de 100 bilhões de animais no período pré-1996, (quando a alimentação era composta 100% de não transgênicos, e depois dessa data, quando atingiu quase 90% de ração GM), levou em consideração dados referentes aos animais, antes e após o abate.

A partir da conclusão do estudo, entende-se que a alimentação transgênica é equivalente a não transgênica e não há indícios de reações adversas em animais alimentados com produtos GM, além de não terem sido registradas diferenças na qualidade nutricional da carne, leite ou de outros produtos derivados de animais alimentados com ração contendo ingredientes geneticamente modificados.

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Em suma, a geneticista Alison Van Eenennaam concluiu que “está confirmada a segurança dos OGM para a saúde humana, animal e para a conservação do meio ambiente”.

Eenennaam lembra, que: “os transgênicos disponíveis são submetidos a rigorosas análises toxicológicas, alergênicas, nutricionais e ambientais e só depois disso são aprovados para cultivo e consumo, com avaliações de segurança que seguem os padrões internacionais definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), entidades que já manifestaram apoio aos OGM”.