Calcula-se que tenhamos cerca de 500 mil bancários no Brasil, e toda vez que surge o período do dissídio coletivo, as negociações com a classe patronal não avançam, e por fim é colocada em prática, a paralisação de atividades.
A base ou piso salarial dos bancários, hoje, está na ordem de R$ 1.648,00 – que serve como ponto de partida, para a remuneração mensal de toda a categoria que busca, entre outros, R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese).
Em 2013, a greve durou 23 dias, depois de muitos desencontros das partes envolvidas nesta negociação. Em meio ao conflito, a figura do cidadão comum, que não tem nada a ver com isto, mas sempre termina por ser o maior prejudicado, em função das limitações impostas ao realizar seus pagamentos, recebimentos, depósitos, além das restrições aos serviços que só podem ser obtidos diretamente na agência de origem.
Neste ano, a operação se repete: lâmpadas apagadas, portas fechadas, caixas-eletrônicos que nem sempre estão funcionando em sua totalidade, e a célebre sinalização através de cartazes destacando: “Estamos em Greve”…
Para acompanhar de perto os efeitos da greve na vida da população brasileira – fizemos uma experiência visitando algumas das agências que aderiram ao movimento, para checar se algum atendimento estava disponível, fora os caixas eletrônicos. Felizmente, por enquanto, mesmo que lentamente, os problemas dos clientes vêm sendo resolvidos – a luz de velas…
De qualquer forma, como diz o velho ditado: “o futuro a Deus pertence” e sendo assim, nos resta sobreviver a mais esta greve, que permanece por tempo indeterminado!
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