A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) avalia que o excesso de feriados em 2015, trará prejuízos na ordem de R$ 15,5 bilhões, em termos de lucratividade para o comércio brasileiro.

Neste ano, o maior número de interrupções ocorrerá em função de dez feriados integrais entre segundas e sextas-feiras, além do meio expediente da quarta-feira de cinzas (18 de fevereiro).

As estimativas da CNC baseadas nos dados mais recentes da Pesquisa Mensal de Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam ainda para a primeira queda do varejo ampliado nos últimos dez anos.

Com a economia brasileira em baixa, diante das notícias que levam à recessão neste ano, inflação crescente, empregos em risco e produtividade menor, os ditos “feriadões” com certeza devem trazer prejuízos consideráveis ao comércio.

O temor da CNC se justifica plenamente, afinal, o “encolhimento” econômico e do poder aquisitivo da população resulta em lucros menores aos comerciantes, mas como não se pode simplesmente acabar com os feriados prolongados, talvez reduzir impostos e tributos no país, além de uma administração pública mais eficiente com os recursos recebidos do contribuinte, possam minimizar as dificuldades financeiras que já mostram seus efeitos…

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