Duas “startups” brasileiras: a “NetBee” e a “Nexer” participaram, recentemente, da primeira fase de um programa de aceleração global na Espanha, desenvolvido pela Mundi Lab – aceleradora de startups espanhola (promovida pela Munich Re, maior resseguradora do mundo).
A “NetBee” é uma empresa de internet focada na recuperação de veículos roubados, reduzindo custos em 90%, e a “Nexer” é uma plataforma que conecta motoristas e empresas, facilitando a compra de soluções de seguro pré-pagas.
A primeira fase do programa ocorreu durante cinco semanas (com início  a partir do dia 29 de fevereiro) na infraestrutura da aceleradora alocada no “Madrid International Lab”, espaço de fomento do empreendedorismo e internacionalização da economia local e resultado de uma iniciativa da Câmara Municipal de Madri.
Essa realização permitiu aperfeiçoar os modelos de negócio dessas “startups” para uma parceria ou venda dos respectivos serviços para empresas de seguro da região da Península Ibérica e América Latina, a partir de “workshops” semanais liderados por especialistas da indústria, e palestras por profissionais de diferentes áreas.
Houve, ainda, horas de mentoria com altos executivos da “Munich Re”, visando moldar cada “startup” para a indústria de seguros e o mais importante – lançar um programa piloto com seus principais clientes. Ao final do processo foi realizado um “Demo Day” internacional, em que todas se apresentaram aos principais “players” do mercado.
Na segunda fase, com duração de 12 meses, os melhores projetos ingressam automaticamente no programa piloto de inovação da “Munich Re”, quando, remotamente se terá maior ênfase em implementar o “go-to-market” e validar a solução no mercado, com o auxílio de especialistas das indústrias de seguro e resseguro.
Os brasileiros aguardam com ansiedade a confirmação de aproveitamento neste contexto, que trará sem sobra de dúvidas um grande impulso nos negócios para suas “startups” no cenário da Península Ibérica e America Latina.
Empresas que criam modelos de negócio altamente escaláveis, a baixos custos e a partir de ideias inovadoras, são empresas “startups”. São mais frequentes na internet porque é bem mais barato criar uma empresa de “software” do que uma indústria.
Jornalista David Isaias
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