Os servidores do Ministério das Relações Exteriores (MRE) decidiram em assembleia geral, realizada ontem, (14) suspender a greve, iniciada na terça-feira (12) e, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do MRE (Sinditamaraty), amanhã (15) serão apresentados à administração do ministério os termos da proposta de acordo aprovada na assembleia.
Os funcionários puderam votar pessoalmente ou por meio de procuração, como foi o caso daqueles em missão no exterior. As principais reivindicações que motivaram a greve foram o pagamento em dia do auxílio-moradia no exterior, que chegou a atrasar três meses, e os reajustes salariais de assistentes de chancelaria, diplomatas e oficiais de chancelaria, defasados em relação a outras carreiras que tinham remunerações semelhantes às do Itamaraty alguns anos atrás.
Entre outros pleitos, os servidores também pedem a concessão automática de passaporte diplomático a todos os membros do Serviço Exterior Brasileiro, que não contempla os assistentes de chancelaria, e regras para os plantões consular, diplomático e dos setores de comunicações dos postos no exterior, que hoje não têm regime de compensação de horas para quem realiza os plantões.
Em um ofício enviado ao sindicato antes da greve, a administração do Itamaraty afirmou se solidarizar com o pleito da regularização e pagamento dos auxílios atrasados e prometeu se empenhar na obtenção da verba para o repasse. Após o início da paralisação, a administração informou que cortaria o ponto dos servidores e suspenderia as negociações, caso houvesse radicalismo. Até ontem, o comando de greve reivindicava que o órgão formalize ao Ministério do Planejamento o pleito para que a verba de moradia seja incontingenciável.

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Com informações da Agência Brasil

Por: Agência Lusa – Agência Brasil

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( Texto retirado na íntegra )