A escritora Maria Fátima dos Santos lançou o livro “Revelações do Passado”, no último dia 15, na Casa do Brasil. Editado pela editora Astrolan, ela narra sua trajetória, desde a infância de abandonos, adolescencia de inconformismo, rebeldia e juventude de revoltas e vinganças. Suas fugas de casa, migraçao pelo país e o retorno à família. A história se dá início no interior do Paraná onde morava com a família, até sua chegada em Madri, onde vive atualmente. O caráter de trota mundos sempre a acompanhou desde pequena porque seus pais precisavam mudar-se para conseguir trabalho. “Quando tinha nove anos, meu pai me avisou que tinha arrumado um sítio em Umuarama (PR) cerca de 300 kilometros de onde morávamos, onde a família se instalaria” conta a autora “mas eu só iria para lá quando terminasse o ano letivo e neste período ficaria com minha avó.” No entanto, dois dias antes da família ir embora, Fátima fugiu de casa da avó, deixando-lhe um bilhetinho e seguiu para o sítio sozinha que ficava há 6 kilômetros. O pai não teve alternativa senão acolhê-la e levá-la para Umuarama.

Tempos depois, a família mudou para outro sítio na cidade paranaense de Altônia. Fátima, aos 18 anos fugiu de casa pela primeira vez e se foi para Guaíra, pois queria estudar, depois Maringá, e São Paulo. Em 86 foi passar férias na casa dos pais, conheceu um rapaz e começou a namorar e seguiu com o namorado para Toledo (PR) para trabalhar, isso para desgosto ainda maior de seu pai. Foi nesta cidade que pôde terminar o ensino médio. Regressou a casa em 87 para tentar ingressar na tão sonhada faculdade de Pedagogia. “Porém, tempos difíceis me esperavam e passei pela travessia mais penosa da minha existência. Em 1990, passei no tão sonhado vestibular de uma universidade pública, e ingressou na universidade, mas os problemas eram tantos que não consegui levar os estudos adiante e abandonei a faculdade no meio do caminho, retornando anos depois”.

Igualmente, Fátima sentia desejo de sair do Brasil, para conhecer o mundo e ampliar seus horizontes. “Lutei por isso desde 95. Tentei ir para os Estados Unidos três vezes, as duas ultimas com contrato de trabalho em mãos, depois para Portugal em 2000 e em 2004 para a Inglaterra”. No entanto, nada dava certo. Sempre tinha seu visto negado, ou de última hora, seus chefes resolviam promovê-la e aumentar-lhe o salário o que fazia que ela adiasse o sonho de ir embora para outro país.

Em 2006, porém, a sorte pareceu lhe sorrir. “De repente” completa “Deus me manda para a Espanha. Digo Deus, porque não fui eu quem escolhi a Espanha, foi ela que me escolheu”. Afinal, entre a proposta de vir para cá e chegar foram quatro dias quando tudo começou a fluir, ao contrário das tentavas anteriores. “Vim para ficar no máximo três anos” conta-nos “queria passar um tempo longe da minha mãe, tínhamos contas antigas pendentes e precisava perdoá-la”. Oito meses depois, Fátima desembarcava de volta no Brasil sua mãe adoeceu gravemente e, um dos motivos ao qual tinha levado ela embora do Brasil, era o mesmo que agora a chamava de volta e pode finalmente  curar os ressentimentos e se reconciliar com sua mãe.

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O lançamento do livro atraiu numerosa assistência a Casa do Brasil.

Igualmente, Fátima sentia desejo de sair do Brasil, para conhecer o mundo e ampliar seus horizontes. “Lutei por isso desde 95. Tentei ir para os Estados Unidos três vezes, depois para Portugal em 2000 e em 2004 para a Inglaterra”. No entanto, nada dava certo. Sempre tinha seu visto negado, ou de última hora, seus chefes resolviam promovê-la e aumentar-lhe o salário o que fazia que ela adiasse o sonho de ir embora para outro país.

Em 2006, porém, a sorte pareceu lhe sorrir. “De repente” completa “Deus me manda para a Espanha. Digo Deus, porque não fui eu quem escolhi a Espanha, foi ela que me escolheu”. Afinal, entre a proposta de vir para cá e chegar foram quatro dias quando tudo pareceu fluir, ao contrário das tentavas anteriores. “Vim para ficar no máximo três anos” conta-nos “queria passar um tempo longe da minha mãe, tínhamos contas antigas pendentes e precisava perdoá-la”. Oito meses depois, Fátima desembarcava no Brasil para curar os ressentimentos e se reconciliar com sua mãe, que se encontrava muito doente.

Quando voltou para Madri, em outubro de 2007, com os documentos em ordem, começou a cuidar de uma senhora e passou a ter tempo livre e ela tece a ideia de escrever um livro narrando sua história. “Esse livro tem vida própria. Ele chegou como um sargento que monta guarda e disse que dali não sairia, enquanto não o tivesse concluído” explica a autora que lembra perfeitamente o dia que voltava para casa e repentinamente lhe veio a imagem de um livro aberto, de uns três metros de altura, e com uma espécie de ordem para escrevê-lo.

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Fátima Santos autografa sua obra.

Igualmente, Fátima sentia desejo de sair do Brasil, para conhecer o mundo e ampliar seus horizontes. “Lutei por isso desde 95. Tentei ir para os Estados Unidos três vezes, as duas ultimas com contrato de trabalho em mãos, depois para Portugal em 2000 e em 2004 para a Inglaterra”. No entanto, nada dava certo. Sempre tinha seu visto negado, ou de última hora, seus chefes resolviam promovê-la e aumentar-lhe o salário o que fazia que ela adiasse o sonho de ir embora para outro país.

Em 2006, porém, a sorte pareceu lhe sorrir. “De repente” completa “Deus me manda para a Espanha. Digo Deus, porque não fui eu quem escolhi a Espanha, foi ela que me escolheu”. Afinal, entre a proposta de vir para cá e chegar foram quatro dias quando tudo começou a fluir, ao contrário das tentavas anteriores. “Vim para ficar no máximo três anos” conta-nos “queria passar um tempo longe da minha mãe, tínhamos contas antigas pendentes e precisava perdoá-la”. Oito meses depois, Fátima desembarcava de volta no Brasil sua mãe adoeceu gravemente e, um dos motivos ao qual tinha levado ela embora do Brasil, era o mesmo que agora a chamava de volta e pode finalmente  curar os ressentimentos e se reconciliar com sua mãe.

Quando voltou para Madri, em outubro de 2007, com os documentos em ordem, começou a cuidar de uma senhora e passou a ter tempo livre para escrever um livro narrando sua história. “Esse livro tem vida própria. Ele chegou na minha vida há uns 15 anos, foi como um sargento que monta guarda e “disse” que dali não sairia, enquanto não o estivesse concluído” explica a autora que lembra perfeitamente o dia que voltava para casa do trabalho e repentinamente surgiu a imagem de um livro, ele estava a uns 3 metros de altura do chão, em pé, aberto, uma epécie de ventro soprava, pois as folhas do meio iam e vinham de um lado a outro, e, juntamente com essa imagem, veio uma espácie de ordem para escrever um livro e tinha que ser a sua história de vida.

Assim, sua primeira tentativa resultou em apenas 49 páginas. “Como transformá-las em um livro no mínimo razoável, tanto em número de páginas, quanto em conteúdo para alguém ler? Ela se perguntou. Foi então que começou a árdua batalha da escrita, “escrevi esse livro no escuro, tateando a saída”. E no final, ele se da por realizado e eu por agradecida. O título tem a ver com uma revelação que ela experimentou durante um atendimento individual em um grupo de oração da Renovação carismática, onde lhe foi revelado de um segredo de sua infância.

“O ponto crucial da história acontece no ano de 98 quando tive uma profunda depressão que me ofereceu a morte de presente”. Eu tinha pressa da minha saúde, física, mental e espiritual, mas o “tratamento” foi de gota em gota”. Como todos aqueles que já flertaram com esta senhora e conseguiram adiar o encontro definitivo. Fátima decidiu transformar sua luta em uma mensagem de esperança e otimismo. “Se consegui vencer tudo o que passei na vida, você também pode superar seus problemas, seja ele qual seja. Posso afirmar com toda certeza desse mundo; minha depressão, foi que de pior e de melhor aconteceu na minha vida. Não tomei um comprimido par curá-la. Quer saber porque ela foi o que de pior e melhor aconteceu na minha vida e como a curei? É só ler o livro”.

O livro “Revelações do Passado” pode ser obtido com a autora pelo email: [email protected]

Preço: 20 euros