Nem mesmo a Polícia Federal (PF) escapa da ação de internautas criminosos, que estão enviando falsas mensagens eletrônicas em nome do órgão. Um comunicado da PF alerta que esses criminosos enviam mensagens afirmando que “o usuário teria navegado por sites clandestinos e que isso resultaria na abertura de inquérito policial”. Depois, há um pedido para clicar em um link anexado à mensagem. Esses “links” podem instalar, em muito dos casos, pragas no computador do usuário.

A Polícia Federal lembra que não envia mensagens eletrônicas para apuração de denúncias, nem para abertura de investigação. Somente entra em contato por e-mail com usuários que utilizaram os canais de denúncias no site.

Caso o internauta receba a mensagem suspeita, a orientação é que a mesma seja encaminhada para o endereço: [email protected] e, logo em seguida, apagada.

Mensagens falsas como essas são, cada vez mais, comuns na internet, inclusive simulando comunicações da Receita Federal, que tem canal próprio e considerado seguro para se dirigir aos contribuintes por meio de Centro Virtual de Atendimento (e-CAC).

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br) tem alertado há muito tempo, que o Brasil não se destaca só pela grande quantidade de fraudes virtuais aplicadas a cada ano. Impressionam também, a qualidade e o “perfeccionismo” dos golpes que os “cibercriminosos” vêm praticando através da internet.

Em meio à corrida para a entrega da declaração do Imposto de Renda, que começa no dia 2 de março, as pessoas físicas devem ficar atentas, por exemplo, aos falsos e-mails enviados por golpistas, com o objetivo de obter dados pessoais e bancários.

Os golpistas usam muitas vezes uma técnica conhecida como “phishing” (“pescaria”, em inglês), termo que indica o objetivo do fraudador: “pescar” os dados do usuário, conforme o “NIC.Br”.

O núcleo é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que põe em prática decisões e projetos do “Comitê Gestor da Internet no Brasil”, como: coordenar o registro de nomes de domínio, estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil e produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação, entre outros.

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