A palavra mais ouvida ao longo do período eleitoral foi “mudança”, no entanto, se o próprio brasileiro não mudar a sua própria conduta, de nada adiantará reclamar dos governantes. Como dizem por aí: “a educação começa em casa”…

Algumas atitudes no dia a dia do Brasil demonstram, que grande parte dos cidadãos, infelizmente, continua agindo tendo por cartilha, a “Lei de Gérson”, aquela de se “levar vantagem em tudo”.

Vamos aos fatos: mais uma vez inúmeras irregularidades foram constatadas durante o pleito que acabamos de vivenciar, e segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os crimes vinculados às eleições ultrapassaram a casa dos 1.000 e mais de 400 resultaram em prisão. Entre as maiores incidências: “boca de urna, divulgação de propaganda ilegal e até corrupção eleitoral”.

Claro que são apenas alguns brasileiros agindo de má fé, mas existem registros mais simples no cotidiano, que podem ser constatados “in loco”, por exemplo, numa fila de lotérica ou banco, onde se encontram as chamadas “caixas preferenciais”.

 

É comum se ver pessoas de mais idade pagando dezenas de contas de terceiros, e até entregando pagamentos feitos para quem não deveria estar usufruindo do serviço, quando a realidade deveria ser tão somente garantir que os beneficiados ficassem menos tempo aguardando pelo atendimento.

 

No transporte coletivo, onde existem assentos marcados especificamente para idosos, mulheres grávidas, mães com crianças de colo ou pessoas com alguma deficiência física se observa constantemente indivíduos fora deste contexto definido – ocupando os lugares, enquanto quem está coberto pelo benefício acaba em pé.

Outra situação comum é ver um carro estacionado em lugar destinado a quem tem preferência, e a cena de alguém com dificuldade de deslocamento percorrendo longas distâncias, por conta de quem apenas aproveitou o espaço, e não está nem aí com o problema alheio.

Poderíamos enumerar centenas de casos onde a “esperteza” de uns ocasiona prejuízos para “outrem” pensando apenas no seu próprio bem-estar, e não faz diferença nenhuma para o autor destas irregularidades, desde que leve vantagem…

Ou seja, ainda há muito a ser “mudado” na conduta das pessoas, e tudo depende dos próprios brasileiros, que são os únicos responsáveis pela cultura do “levar vantagem em tudo”.  Quem quer o fim da corrupção, de benefícios escusos ou vantagens antiéticas, não pode em hipótese nenhuma, ser o primeiro a fazer uso quando surge uma oportunidade favorável para tanto…

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Pense nisto e faça a sua parte. Só Depende de nós, afinal, como diz o velho ditado: “uma andorinha só, não faz verão”!