Pelo visto, os reflexos da recessão no Brasil, que antes estavam escondidos, quem sabe, “embaixo do tapete”, já começam a mostrar suas garras afiadas atingindo a população verde e amarela.

Como dizem por aí, contra fatos não há argumentos e sendo assim, além da inflação visível e notória, juros crescentes e em alguns setores da economia demissões aumentando, surge um levantamento realizado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), denominado “Panorama Social da América Latina 2014”, apontando que a extrema pobreza no Brasil aumentou de 5,4% para 5,9%.

Embora a pobreza, conforme a Cepal – tenha caído de 18,6% da população em 2012, para 18% em 2013, isto quer dizer – que dos cerca de 34 milhões de brasileiros que estão na pobreza, pelo menos 11 milhões ainda se encontram em situação de extrema pobreza.

Mesmo que a pobreza se mantenha estável desde 2012, o aumento dos preços dos alimentos e a desaceleração econômica, segundo consta estão afetando diretamente o povo “tupiniquim”. Não se trata de instalar o pessimismo em território nacional, mas de incentivar que as autoridades brasileiras acordem, enquanto há tempo!

Vivemos um período de transição real e não para ilusões futurísticas. Quem vai ao supermercado ou busca a prestação de serviços em todas as esferas sabe o que se passa na prática, por isto, o que se espera é uma “virada” neste ”jogo” de forma concreta, assim como fizeram a maioria dos países da Europa, que hoje estão saindo da crise e retomando o crescimento.

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