As diferenças de idade neste pleito de 2014 chegam a 70 anos, levando-se em consideração que a mais jovem postulante a um cargo eletivo completou 21 anos neste mês de setembro, e o mais velho está na casa dos 91 anos.

Uma Universitária, de Vila Velha, no Espírito Santo, é a candidata mais nova do país, enquanto o candidato mais velho do Brasil é um ex-Policial Militar, de São Paulo.

“Ser a candidata mais jovem não me diminui. Os jovens têm que se envolver mais com a política, é o que eu defendo. Vou brigar por educação, primeiro emprego, universidade, creches”, dispara a jovem que busca uma vaga na Assembleia Legislativa do seu Estado.

Já o de maior faixa etária concorre à Câmara Federal e garante que “embora seja o mais idoso, o que importa é que eu tenho saúde mental e física invejável e exercerei o cargo com a honestidade e a sabedoria de um ancião. Desejo transferir aos mais novos meus conhecimentos”.

Por outro lado, nas eleições deste ano, observa-se também, uma grande quantidade de pais e filhos, maridos e esposas – entre outros graus de parentesco, disputando em “dobradinha” (cargos estaduais e federais).

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Bem, o questionamento inevitável que nos fazem, é de que razões estariam sendo priorizadas nesta decisão, para concorrerem a mais de um cargo eletivo ao mesmo tempo. Os candidatos “em família” argumentam que legislarão em favor de todos, e o fato de terem o mesmo sobrenome, não altera em nada o trabalho que farão em prol do conjunto da sociedade brasileira.

Mas enfim, por via das dúvidas (já que muita gente não acredita nisto), não seria o momento de se pensar em proibir também o nepotismo nas eleições, a exemplo do que já ocorre na hora de nomeações de parentes?

De qualquer forma, sempre é bom ressaltar que o voto é livre, bem como a inscrição para a corrida eleitoral, desde que a ficha dos interessados em participar esteja limpa…