O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, elogiou a legislação brasileira sobre o aborto neste domingo, em Aparecida, interior de São Paulo, aonde foi para participar da missa de Páscoa no Santuário Nacional de Aparecida. “Acho que a legislação brasileira já é adequada. Acho que minha posição é a posição de todos. Não conheço ninguém que seja a favor do aborto. A legislação brasileira já prevê as circunstâncias e os casos e não vejo porque se altere a legislação que o Brasil já tem”, afirmou.

O pré-candidato a presidente da República disse ainda ser contra o aborto, “como cristão, cidadão, pai de cinco filhos”, e afirmou que a campanha dele seguirá a posição pública que tem sobre o procedimento. “Vou tratar durante a campanha como já tratei em outras campanhas que fiz e já tenho posição pública sobre o tema”, adiantou.

Visivelmente constrangido por ter que falar sobre o tema ao lado do cardeal dom Raymundo Damaceno, Campos tentou desconversar. “A legislação brasileira já é adequada. Ela já prevê as circunstâncias e os casos e eu não vejo razão para que se altere exatamente a legislação que o Brasil já tem”, disse Campos.

Campos viajou com a esposa e os quatros filhos. Durante a cerimônia, ele, a mulher, Renata, e o filho Miguel, recém-nascido, ficaram no altar. Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, também estava no altar.

Depois da missa, Campos e o restante da família foram até a casa do arcebispo de Aparecida para um café.

Questionado por jornalistas sobre eleições, Campos disse que não trataria do assunto por ser domingo de Páscoa. “Hoje é dia de Páscoa. Vamos ter o ano todo para conversar sobre isso.”