O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) criou um aplicativo para “smartphones” que permitirá aos motoristas informar em tempo real, problemas nas rodovias federais (buracos, quedas de barreira e etc…).

O motorista cadastrado no sistema também poderá registrar a ocorrência por mensagem eletrônica, sem a necessidade de telefonar ou conversar com atendentes.

O programa é capaz de localizar, por GPS, o ponto exato de onde a mensagem foi enviada. Em breve, o aplicativo estará disponível no site do departamento.

Pelo visto, o referido aplicativo trará uma base de dados importante ao DNIT, no sentido de que o departamento possa cobrar medidas reparadoras das empresas responsáveis pela manutenção das rodovias.

Resta saber se esta ferramenta servirá para que o próprio DNIT faça a sua parte nas vias que não estejam aos cuidados de empresas, e se a agilidade se tornará de fato uma prática.

Esse sistema foi desenvolvido por servidores do departamento com custo em R$ 20 mil. Do jeito que se encontram as nossas estradas federais, o aplicativo será acionado 24 horas por dia – diante de tantos problemas existentes nas rodovias, por mais que se pague pedágio…

Melhor organizarem um “plantão” de atendimento porque a demanda será grande. Segundo consta, o motorista pode fazer a denúncia anônima, mas terá que se cadastrar informando um e-mail para que o DNIT dê retorno do que está sendo feito para resolver o problema apontado. Em outras palavras, este “anonimato” não será tão “anônimo” assim…

Nossa estradas muito mal conservadas

Nossa estradas muito mal conservadas

Outra questão é a obrigatoriedade do condutor responder umas “perguntinhas básicas” ao acessar o aplicativo que não respondidas interrompem o processo, embora seja possível identificar exatamente o local de onde parte a denúncia.

Será que perguntariam sobre metragem, profundidade do buraco, tipo de asfalto utilizado e quantos operários trabalharam na obra – com o nome completo de cada um e parentesco?

Brincadeiras a parte, bastaria informar a existência do problema, porque não conheço um brasileiro sequer, que goste de parar seu deslocamento para responder questionários…