A confederação Nacional das Indústrias (CNI) encomendou uma pesquisa de avaliação popular do Governo Dilma Rousseff ao IBOPE, divulgada recentemente – onde os resultados garantem que nem mesmo as denúncias de corrupção na Petrobrás foram capazes de “arranhar” a imagem da administração pública em termos nacionais.

Segundo o IBOPE a avaliação positiva oscilou dois pontos percentuais para cima desde setembro. Entrevistados considerando “ótimo ou bom” que antes eram 38% passaram a ser 40%.

A avaliação negativa do governo Dilma registrou queda de 28% em setembro para 27% em dezembro. Responderam que a administração era regular em setembro 33% e agora são 32%.

A notícia mais lembrada pelo povo brasileiro, conforme a pesquisa é a operação que investiga desvios de recursos públicos da Petrobrás (31%), seguida pelas informações quanto à prisão de diretores da estatal (19%).

Os entrevistados consideram como positivo no primeiro governo de Dilma Rousseff: o combate à fome e à pobreza (24%), investimentos em programas sociais (17%), investimentos em educação (15%), priorização à população mais carente (13%) e continuidade ao governo Lula (11%).

Por outro lado os principais pontos negativos do governo são: poucos investimentos na área de saúde (30%), não combate à corrupção (26%), poucos investimentos em segurança pública (21%), poucos investimentos na área de educação (13%) e baixo crescimento econômico (12%).

Foram ouvidas 2002 pessoas em 142 cidades entre 5 e 8 de dezembro. O nível de confiança é de 95%, levando-se em consideração a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Mesmo com a crise da Petrobrás, Dilma segue em alta.

Mesmo com a crise da Petrobrás, Dilma segue em alta.