A Agência Espacial Brasileira (AEB) encontrou na internet a saída para estimular o interesse de jovens pelas atividades aeroespaciais, abrindo um espaço em seu site, que reúne diversos projetos e atividades aeroespaciais desenvolvidas por ela e por universidades, além de instituições parceiras que ensinam e executam atividades aeroespaciais.

Em 2003, a AEB perdeu os principais especialistas da área num acidente na Base de Alcântara, e agora, busca através da página atrair o interesse dos jovens para a educação, desenvolvimento tecnológico e a formação de recursos humanos na área de engenharia aeroespacial.

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Com a denominação de “E2T” (sigla para Educação, Espaço e Tecnologia), o caminho “online”apresenta projetos como os nanossatélites – o NanosatBR1, o AESP-14, o Projeto Serpens, o ITASat, e o UbatubaSat.

Estes nanosatélites, geralmente são usados para o sensoriamento remoto da superfície terrestre, por meio de fotografias de alta resolução objetivando a coleta de dados meteorológicos e hidrográficos. Também são usados como instrumento de medição do desmatamento e das irradiações atmosféricas, além de outros tipos de experiências científicas.

Com vantagens em relação aos satélites normais, os nanosatélites, tem menor custo, menor dimensão e são fáceis e rápidos para colocação em órbita, além de tão completos quanto os grandes satélites.

Diante disto, é esperar que esta alternativa encontrada pela AEB surta o efeito desejado e que os jovens realmente se interessem em participar deste contexto aeroespacial!