A imagem desse jovem não é da II Guerra Mundial, é de agora da Síria, da cidade de Madaya, periferia de Damasco. Essa cidade leva 177 dias sitiada pelo exército do governo de Asad e seu aliado Hizbulá. No lugar há 42.000 pessoas presas e que estão em perigo de morrer de inanição. Não lhes chegam mantimentos nem água e estão rodeados de campos minados. As fotos do horror começam a circular nas redes sociais. Crianças esqueléticas estão comendo capim fervido.
Ontem, finalmente, o governo sírio decidiu abrir uma janela ao cerco e disse que permitirá que as Nações Unidas entrem com alimentos. Diante desse estado crítico, a ONU reclama ajuda humanitária sem obstáculos para socorrer os habitantes de Madaya e de outras pessoas na mesma situação na região.
A ONG “Save the Children” alertou que se não chegarem os alimentos e remédios muitas crianças irão morrer nas próximas semanas.
(Notícia da TVE, tradução e edição, Fernanda Sampaio)
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