Para quem ainda não se conformou com o fim dos jogos olímpicos, que se encerraram na última sexta-feira, a torcida não fica por aí. Em setembro se iniciam os jogos paralímpicos, com diversas modalidades que já conhecemos adaptadas para pessoas com diferentes tipos de deficiência física. Os atletas brasileiros são favoritos para liderar o quadro de medalhas nesta edição dos jogos, portanto a festa promete continuar até o fim dos jogos!

Os jogos paralímpicos chegaram com força no cenário esportivo após a segunda guerra mundial, com a necessidade de acolher soldados feridos em combates. Em um centro de saúde que cuidava destes soldados na Inglaterra, viu-se a importância da reabilitação através do esporte, e com o crescimento da pratica esportiva surge uma competitividade – ideal para ser disputada em jogos entre eles. Quatro anos após esta prática se difundir em outros centros de reabilitação e recuperação pelo mundo, uma modalidade de corrida com cadeira de rodas foi inaugurada em jogos especiais na abertura das olimpíadas de Londres de 1948.

Desde então a prática de esportes por deficientes evoluiu de simples reabilitação para profissão e treinamentos dedicados – além de diversas evoluções tecnológicas para suporte e independência não só dos atletas, mas para o público. Os primeiros Jogos Paralímpicos aconteceram em Roma, em 1960, e contou com a participação de 23 países.

O Brasil participou pela primeira vez nos jogos da Alemanha de 1972, com um número modesto, apenas 20 atletas na delegação. Naquele ano, não obteve nenhuma medalha, mas serviu de experiência para os brasileiros conhecerem melhor a competição e se prepararem para a edição seguinte, no Canadá. Foi no ano de 1976 que Robson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos Costa conquistaram a primeira e única medalha para o Brasil naqueles jogos, uma prata na modalidade Lawn Bowls – estilo semelhante a bocha, porem arremessado na grama.

Desde então o desempenho só vem melhorando, e o Brasil conta com 109 medalhas, sendo 32 de ouro, 47 de prata e 30 de bronze. Nomes como André Luiz de Oliveira, o “Andrezão” no atletismo, ganhador de prata em Pequim, Shirlene Coelho, medalhista de ouro no lançamento de dardos ou a velocista Jerusa Santos, que já conquistou 2 pratas e 1 bronze para o Brasil são esperanças para que o país domine o quadro de medalhas nestes jogos – as expectativas são muitas.

Para assistir de perto estes incríveis atletas, os ingressos vão de R$ 10 a R$ 130 e ainda estão disponíveis no site oficial dos jogos. Acesse aqui  e vamos prestigiar nossos atletas!