Provavelmente, a palavra “Corrupção” seja a mais ouvida pelos brasileiros nos últimos tempos, tanto nos noticiários quanto no cotidiano das pessoas que, a estas alturas do campeonato, talvez nem se surpreendam mais com o que estão vendo (embora devessem), tamanho absurdo constatado nas notórias divulgações via imprensa falada, escrita e televisiva.
Sabe-se de longa data que o “jeitinho” brasileiro aliado a “Lei de Gérson” (aquela de levar vantagem em tudo – certo?) não chega a ser uma novidade, mas quando surgem comprovações de que um elemento, por exemplo, do quarto ou quinto escalão de uma empresa estatal se compromete a devolver aos cofres públicos, a “irrisória” quantia de 100 milhoes de dólares ou o equivalente a R$ 256 milhões “angariados” através de propinas e corrupção, aí já é demais!!!
Não pelo fato dele devolver o dinheiro para se livrar de uma pena maior nos Tribunais, claro, mas pela modesta posição que ocupa no ranking daqueles que lesaram a toda uma população, sendo neste contexto, apenas o Gerente. Fico imaginando quantos bilhões de dólares escoaram através das artimanhas de quem está acima do referido “cidadão”.
Enquanto isto, o povo se depara com longas filas de espera na área da saúde, com uma inflação que corrói seus salários e não dispõe sequer do merecido respeito que tem direito, no mínimo – por ser quem paga esta conta.
Neste espaço de tempo em que o leitor ou leitora investe seu precioso tempo apreciando a esta coluna, quantos mais serão denunciados e quantos outros milhões ou bilhões de dólares serão recuperados ou não aparecerão nunca mais?
Tomara que esta ponta do “iceberg” se transforme em elucidação total dos fatos até o seu desfecho, sem deixar vestígios – colocando corruptos e corruptores atrás das grades, por longa data, “doa a quem doer”…
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