O país tem se esforçado para evitar o desmatamento na Amazônia, por meio de políticas públicas, mecanismos e sistemas de proteção da floresta tropical, mas segundo a ONG WWF, nos últimos dez anos permanecem alarmantes o desmatamento e a degradação florestal em países vizinhos que compartilham o bioma com o Brasil (exemplo: Bolívia, Peru, Equador e Colômbia).

Em levantamento realizado pela WWF foram identificadas 25 frentes de desmatamento na região, com aumento da perda florestal nos países andinos. Em 2001, o desmatamento no Brasil representou 81% do total desmatado no bioma e, em 2012, a proporção caiu para 44%.

Por outro lado, conforme a ONG, apesar da redução significativa, o Brasil ainda figura no topo do ranking de desmatamento no mundo, com a supressão de 4.571 quilômetros quadrados (km²) de florestas em 2012, que aumentaram para 5.891 km² em 2013, e isto requer maior atenção.

Conforme a ONG WWF “o desmatamento na Amazônia teve dois picos importantes, em 1995 e 2004, com perdas em torno de 400 mil km² desmatados desde 1988. Já foram perdidos pelo menos 19% da Amazônia”.

Entre as prioridades do relatório estão: “manter a atenção e estimular a vontade política de combate e prevenção ao desmatamento; enfrentar o desafio, incentivar e promover as integrações; e investigar e decifrar as cadeias de relações causais de desmatamento para orientar o planejamento, conforme situações específicas de prevenção e combate”.

Concordamos em gênero, grau e número com os representantes da WWF Brasil quando recomendam: incentivo à legalidade e combate às fragilidades institucionais e normativas que abrem espaço para a impunidade; incentivo e intensificação a formação e consolidação de cadeias produtivas sustentáveis, e, a implementação e busca do aprimoramento de sistemas de monitoramento da cobertura florestal.

desmatamento na Amazônia