Uma violenta erupção hoje (29) do vulcão Monte Shindake, no Sudeste do Japão, forçou à evacuação da Ilha de Kuchinoerabu, com cerca de 140 habitantes, enquanto uma coluna de cinzas se espalhava pelo céu da região.

Câmaras da Agência Meteorológica do Japão capturaram o momento em que o vulcão entrou em erupção e a subida de uma nuvem de fumaça negra, que chegou a atingir 9 mil metros, acompanhada de um tremor vulcânico de cinco minutos.

Foto divulgada pela escola de Nagata na ilha Yakushima mostra ciranças observando a erupção do vulcão na ilha vizinha

Foto divulgada pela escola de Nagata na Ilha Yakushima mostra crianças observando a erupção do vulcão na ilha vizinha Katsunori Nagasak/EPA/Agência Lusa

A Agência Meteorológica do Japão aumentou o nível de alerta para cinco – o mais alto na escala STI – e ordenou que os 140 moradores da ilha fossem retirados.

A agência revelou que “não houve feridos ou danos” que tenham sido comunicados na sequência da erupção, que ocorreu oito meses depois que 57 pessoas morreram após o Monte Ontake, no Japão Central, ter entrado em erupção.

O organismo explicou também que os fluxos piroclásticos – uma mistura de gases quentes do vulcão, cinzas e correntes densas de fragmentos de rocha – tinham alcançado a costa Noroeste da ilha em direção a um dos portos marítimos.

As cinzas cobriram os quebra-mares atracados no porto e descoloriram o mar.

A erupção teve início às 10h no horário local (1h em Brasília) e, durante a tarde de hoje o vulcão ainda se mantinha em atividade.

O diretor da divisão da agência de vulcanologia, Sadayuki Kitagawa, advertiu que o perigo ainda não acabou. “É possível que erupções voltem a ocorrer em uma escala semelhante no futuro. Estamos avisando os moradores sobre os fluxos piroclásticos e pedimos aos moradores para obedecer às instruções de evacuação”, disse.

O Japão se localiza na junção de várias placas tectônicas da Terra e do país e tem vários vulcões em atividade.

Com informações da Agência Brasil

Por: Agência Lusa – Agência Brasil

Conteúdo publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil

( Texto retirado na íntegra )