As regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk, no Leste da Ucrânia, votaram ontem (2) para escolher os líderes e os parlamentos regionais, numa eleição que visa legitimar a independência declarada unilateralmente mas considerada ilegal por Kiev.

Ao lado do governo ucraniano, a Organização das Nações Unidas, a União Europeia, a Organização do Tratado do Atlântico Norte e vários países ocidentais asseguram que o voto separatista viola a legislação ucraniana e mina os esforços que conduziram à assinatura de um acordo de paz em setembro.

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A Rússia é o único país que apoia os separatistas, tendo afirmado, por meio do ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, que reconhecerá naturalmente os resultados.

O acordo de cessar-fogo assinado em setembro na Bielorrússia previa eleições locais nas regiões separatistas no dia 7 de dezembro, mas os dirigentes das duas Repúblicas autoproclamadas recusaram quaisquer eleições organizadas por Kiev em territórios que controlam e anunciaram eleições locais em 2 de novembro.

 

Com informações da Agência Brasil

Por: Da Agência Lusa

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( Texto retirado na íntegra )