O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ontem (7), por unanimidade, pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para suspender a ação penal na qual  foi citado por um delator da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.  O plenário manteve decisão individual do relator, ministro Teori Zavascki, que, em agosto, também negou o pedido.

Em julho, Júlio Camargo, ex-consultor da empresa Toyo Setal, afirmou ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que Eduardo Cunha pediu US$ 5 milhões para que um contrato de navios-sonda da Petrobras fosse viabilizado. Com base na delação, Cunha foi denunciado ao STF no mês passado.

Após o depoimento, os advogados de Cunha pediram a suspensão do processo que tramita na Justiça Federal. O argumento é que cabe ao Supremo presidir o inquérito, em razão da citação do presidente da Câmara, que tem prerrogativa de foro. O deputado Eduardo Cunha nega reiteradamente que tenha recebido propina.

STF

Com informações da Agência Brasil

Por: André Richter – Agência Brasil

Conteúdo publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil

( Texto retirado na íntegra )