Quando Rodrigo Santoro estrelou a primeira parte de 300 (2007), a piada que mais se escutava no Brasil era que neste filme, ao menos, ele falava. A brincadeira se referia à estreia de Santoro, em Hollywood, no filme “As Panteras” (2000) quando o ator entrava mudo e saía calado, mas era objeto de comentários maliciosos das atrizes enquanto surfafa. Mais latin lover impossível.
Nascido na cidade de Petrópolis (RJ) e formado em Jornalismo pela PUC-RJ, Santoro aguentou impassível as críticas brasileiras e foi construindo seu caminho no cinema internacional. Com a reputação garantida pelas novelas da Globo e uma dúzia de bons filmes nacionais como Abril Despedaçado (2001) ou Carandiru (2003) partiu para fazer a América: do Norte e Latina. Já interpretou sob as ordens de diretores argentinos, como Pablo Trapero (Leonera, 2008) mas também foi par de Jennifer Lopez em “O que esperar quando se está esperando” (2012).
Caracterizado como Xerxes, em 300.
Este ano, estreia ao lado de Will Smith, Focus, onde dá vida a um magnata espanhol da Fórmula 1. O filme é um produto da fábrica de Will Smith. Santoro diz que “mistura thriller, humor…” e que decidiu participar pelos diretores com quem já havia trabalhado em I love you Phillip Morris (2009). Próximamente, participará do remake de Ben Hur. Como se nota, não faltarão falas para o brasileiro.
Com informações do jornal El País
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