O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) entende que 2015 terá alta de 0,2% e 0,8% na carga de energia elétrica movimentada no Sistema Interligado Nacional (SIN) num comparativo com 2014, e destaca esta nova previsão reduzindo a estimativa anterior, que era de um crescimento de 3,2%.
Explicações oficiais dão conta que “o crescimento menor deve-se ao desempenho mais fraco da economia e a campanhas de economia de energia, feitas pelo governo em parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee)”.
Ou seja, segundo o canal oficial, “a desaceleração da economia mais os efeitos da campanha pode-se chegar a uma redução de três pontos percentuais (em relação ao crescimento inicialmente previsto). Mas pode ser até mais. A economia é o que conta mais (para essa queda do ritmo de crescimento)”. Sinceramente, esta notícia não surpreende a ninguém diante da recessão em que vivemos no Brasil.
Por outro lado, as autoridades poderiam acrescentar como argumento para a redução na carga de energia elétrica, o alto preço que o consumidor vem pagando pela eletricidade e os constantes aumentos mensais que aparecem nas contas, as quais, em muitos casos inviabilizam continuar usufruindo do serviço.
Claro que nas indústrias e empresas se consome mais energia do que nas residências, mas neste crescente de valores a cada mês – por mais que se economize na utilização de aparelhos – haverá quem opte num futuro não muito distante pelo uso de velas para não ficar no escuro…
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