Nesta segunda-feira 7 o papa Francisco recebeu, em audiência, os membros do comitê organizador da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), celebrada no Rio, em julho do ano passado.

O Papa disse que o povo carioca o recebeu de “braços abertos” e com uma “alegria peculiar”, fatores que permitiram que “o amor de Deus tocasse, literalmente, o coração de milhões de pessoas”.

“Falando de coração, tenho uma confissão a fazer. Quando cheguei ao Brasil, disse que gostaria de entrar no coração dos brasileiros pedindo licença, de maneira delicada e para transcorrer toda a semana com o povo brasileiro. Porém, no fim da semana, voltando para Roma, cheio de nostalgia, dei-me conta de que os brasileiros e cariocas são ladrões, porque roubaram meu coração”, contou Francisco, que ficou no país entre os dias 22 e 28 de julho do ano passado.

O papa destacou os esforços e sacrifícios realizados pelos voluntários no Rio na primeira jornada da qual Francisco participou. A próxima será em Cracóvia, na Polônia, em 2016. “Quando Jesus pediu a seus apóstolos que dessem de comer à multidão, eles sabiam que aquilo era impossível. No entanto, foram generosos. Deram ao Senhor tudo aquilo que tinham. E Jesus multiplicou seus esforços. Não é precisamente isso que ocorre nas jornadas?”