O Papa Francisco, há pouco tempo cardeal Jorge Mario Bergoglio, completa dois anos a frente da Igreja Católica Romana. Depois da renúncia do alemão Bento XVI, o antigo cardeal de Buenos Aires se tornou o primeiro pontífice latino-americano a liderar a Igreja, o primeiro a usar a palavra “gay” e a parar o automóvel para cumprimentar os fiéis com a proximidade de um padre de paróquia, dentre outras inovações.

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É certo que tanta novidade também já tem trazido dores de cabeça e inimigos dos setores mais tradicionalistas da Igreja. Muitos veem esse novo discurso como uma ameaça à doutrina milenária da igreja e o próprio Papa já declarou que seu pontificado seria breve por conta desses mesmos setores. No entanto, o Papa Francisco parece juntar em si o carisma de João Paulo II com o rigor que o cargo exige. Apesar de simplificar suas vestes ou sua linguagem continua exercendo seu papel de líder político ao reunir, recentemente, os diplomatas dos Estados Unidos e de Cuba pelo fim do embargo e exortar pela paz no Oriente Médio. É esperar para ver quem ganha esta batalha.