O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton afirmou ontem (12) que os desafios econômicos que o Brasil enfrenta deveriam ser vistos com mais tranquilidade pelos empresários do país. Em clima de otimismo, ele ressaltou que no Brasil não há conflitos religiosos nem guerras e lembrou os avanços que o país obteve nos últimos 25 anos.

Brasília - O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton encerra o 10 Encontro Nacional da Indústria (Enai) 2015 com uma palestra magna sobre a economia global pós-crise (José Cruz/Agência Brasil)

Bill Clinton disse que progresso social e as políticas inclusivas e econômicas devem encorajar os empresários brasileirosJosé Cruz/Agência Brasil

 

“Não existe como passar por tudo isso [avanços] sem distorções e imperfeições. Enormes oportunidades foram criadas. Não podemos controlar tudo, mas podemos controlar como lidamos com isso”, disse Clinton a empresários brasileiros, no encerramento do 10º Encontro Nacional da Indústria, em Brasília, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). “O barco do Brasil não está afundando”, acrescentou.

Brasília - O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton encerra o 10 Encontro Nacional da Indústria (Enai) 2015 com uma palestra magna sobre a economia global pós-crise (José Cruz/Agência Brasil)

O ex-presidente dos Estados encerrou o 10º Encontro Nacional da IndústriaJosé Cruz/Agência Brasil

O ex-presidente disse ainda que o Brasil é um país que tem enorme riqueza de recursos naturais e que o progresso social e as políticas inclusivas e econômicas devem encorajar os empresários brasileiros.

Clinton comentou que o melhor livro sobre política que leu nos últimos três anos não foi escrito nem por um político nem por um economista e sim por um microbiologista. A Conquista Social da Terra, de Edward O. Wilson, fala sobre como homens e insetos constroem uma complexa vida social e conseguem se defender de inimigos e sobreviver por meio da cooperação. “O mundo pertence aos cooperadores”, concluiu.

Com informações da Agência Brasil

Por: Marieta Cazarré – Agência Brasil

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( Texto retirado na íntegra )