O nosso amor é imperfeito. Traz consigo resquícios de pretensões e interesses. O amor perfeito está em Deus e o devemos ter como meta. Seu amor de misericórdia infinita é o sinal mais tangível de perfeição. Ama-nos quando nem mesmo merecemos, concede-nos seu perdão quando merecemos ser condenados, não leva em conta nossa fraqueza quando temos o sincero propósito de amá-Lo. Exprimiu seu amor extremo em Jesus na cruz, quando gritou o seu abandono e quando enfim resgatou-nos para sempre. Tendo Jesus como mestre no amor, procuremos atuar o amor perfeito, gratuito, sem nenhum interesse, para chegarmos o mais próximo possível do seu modelo, afim de sermos reconhecidos pelo Pai como outros pequenos Jesus. O amor perfeito deixa toda a glória para Deus e guarda para si somente os dizeres: “Servo inútil e infiel, não fez nada além de seu dever.”(Lc 17, 10)

Apolonio Carvalho

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