A terceira atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, divulgada sexta-feira (21) pela Autoridade Pública Olímpica (APO), indica que passou para R$ 6,67 bilhões o valor dos 46 projetos que estão sendo realizados em Deodoro, Copacabana, no Maracanã e na Barra da Tijuca, áreas que receberão competições durante o evento, e a maior parte está com os valores e prazos acertados.
Do total de investimentos, R$ 4,24 bilhões, continuam com o setor privado. “Dos projetos, temos 96% com evolução positiva em termos de maturidade, com prazos, valores e responsabilidade definidos na matriz. Remanesce uma pequena parte de itens complementares, notadamente, de energia elétrica temporária”, revelou, em entrevista, o presidente em exercício da APO, Marcelo Pedroso,
“A matriz avançou, e as principais obras estão dentro do prazo adequado para garantir as competições em 2016, isso, atestado pelo próprio COI [Comitê Olímpico Internacional], que recentemente concluiu a nona reunião da comissão de organização”, disse Pedroso.
Do total dos projetos, 11 foram concluídos e se referem às redes de água, luz e esgoto e de energia elétrica do Parque Olímpico da Barra e à linha de alimentação de energia do campo de golfe, também na zona oeste. Após os Jogos de 2016, a subestação de energia do Parque Olímpico, que ficou pronta em maio de 2015, será usada para fornecer energia a parte da Barra e áreas próximas, com benefícios a cerca de 40 mil habitantes.
Na segunda atualização, divulgada no dia 28 de janeiro deste ano, a matriz indicava 56 projetos relativos à organização e realização dos Jogos. Desse total, segundo a APO, 75% estavam com valores e prazos definidos e alcançavam R$ 6,6 bilhões.
Pedroso explicou que o motivo da redução no número de projetos, que passaram de 56 para 46, entre a atualização de janeiro e a de agora, foi o agrupamento dos projetos de energia temporária e de instalações complementares no tema multirregião, mantendo o nível de maturidade.
Além disso, foi descartado o uso do Parque Aquático Julio Delamare, no complexo esportivo do estádio do Maracanã, na zona norte, com a transferência das provas de polo aquático para o Centro Aquático Maria Lenk, na zona oeste, bem como a construção de quadras de aquecimento do Maracanãzinho, que vão ser feitas com instalações temporárias.
Sobre o acréscimo de R$ 70 milhões no valor dos investimentos, ele disse que, em grande parte, ocorreu por causa da aquisição de equipamentos para instalações esportivas do Parque Olímpico da Barra e de reformas no Estádio de Remo da Lagoa Rodrigo de Freitas. “O estádio de remo teve o seu projeto contratado e os valores definidos e eles foram lançados agora”, esclareceu o presidente da APO.
Pedroso informou que, com o percentual de projetos em execução, os organizadores dos Jogos estão se concentrando na realização dos eventos-teste, que vão permitir implementar os projetos operacionais e identificar eventuais ajustes que precisem ser feitos. De julho até agora, já ocorreram os eventos-teste de vôlei, triatlo, remo, hipismo e de ciclismo de estrada. O de vela terminou no sábado (22) e o de maratona aquática no fim de semana.
Com informações da Agência Brasil
Por: Cristina Indio do Brasil – Agência Brasil
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( Texto retirado na íntegra )
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