Meryl Streep, atriz americana, nasceu em 22 junho de 1949, tem 66 anos. Ela canta, dança, interpreta e dá cursos sobre roteiros de cinema para pessoas maiores de 40 anos. Casou duas vezes, viúva do primeiro marido, o maravilhoso ator ítalo- americano John Cazale, que trabalhou em O Poderoso Chefão (1972), A Conversação (1974), O Poderoso Chefão II (1974), Um Dia de Cão (1975), O Franco Atirador (1978), infelizmente falecido aos 42 anos de um câncer ósseo; Meryl casou depois com o escultor Don Gummer e com ele teve quatro filhos, estão casados até hoje. Já foi nomeada ao Oscar dezenas de vezes e levou três. Uma atriz com um talento incontestável. Ela pode ser e fazer o que se propor. Uma mulher admirável!
John Cazale e Meryl Streep, casados de 1974 a 1978 e separados pela morte do ator.
Don Gummer e Meryl Steep, casados há 37 anos. Ela recebeu o Oscar em 2012 e o primeiro agradecimento foi a ele.
A família completa.
Eu preciso de muitos posts para comentar sobre toda a filmografia de Meryl. Hoje vou falar sobre o último, “Ricki” (2015).
Ricki
Na juventude, Ricki, a Meryl, sonha em ser estrela de rock. E para seguir o seu sonho, teve que renunciar a convivência familiar, deixou o marido e três filhos ainda crianças, partiu para a Califórnia. A carreira era inconciliável com a vida de mãe e dona- de- casa. Escolher é difícil, não é?
Quando uma mulher decide abandonar a família para perseguir um sonho é muito mais difícil e condenado do que o contrário, do se fosse com um homem. Quando acontece com alguma mulher parece que o “pecado” é maior, não é? Esse filme trata de muitas coisas, inclusive é um apelo à igualdade. Ricki cita Mick Jagger, que teve vários filhos com mulheres diferentes, não criou nenhum. Alguém comenta sobre isso? Não. E se fosse uma mulher? Já sabemos a resposta.
Ricki vive cheia de complexos de culpa, mas segue a sua vida, é caixa em um supermercado e de noite canta rock em um bar modesto junto à sua banda “The Flash”. Sem recursos financeiros para sequer viajar para ver os filhos, que a excluíram de suas vidas. O ex- marido casou de novo e foi a madrasta que criou as crianças na bela mansão da família.
Meryl é uma cantora fantástica! Não sei como ela faz, mas parece ter 20 anos menos. Será a música?! Ela não é uma das atrizes americanas das mais agraciadas, mas está belíssima nesse papel.
A filha do casal (que é a filha de Meryl na vida real) sofre uma desilusão amorosa e entra em uma profunda depressão. O pai, desesperado, chama Ricky, depois de muito tempo, para que fosse dar uma força à moça.
Filha e mãe na ficção e na vida real.
Esse filme é cheio de sutilezas e pequenas lições que todos podemos aproveitar para as nossas próprias vidas. O perdão, o amor que salva e a certeza que cada um deve ser o que é, independente das convenções sociais. Ricki não pode ser diferente. Aceitar o outro exatamente como ele é, sem cobranças, é a maior prova de amor.
Veja o trailer legendado em português:
Meryl é uma atriz para a gente ter na cabeceira. O título do post é uma brincadeira, ninguém deve querer ser ninguém, seja o que você é, tente melhorar, amar- se, amar os demais, crie energias boas ao seu redor, faça o que ama, que isso sempre sai bonito, seja feliz!
A Meryl serve de inspiração, de exemplo positivo, uma mulher forte, talentosa, trabalhadora, que enfrentou perdas e dores, e está brilhando como uma menina linda quase aos 70 anos. O máximo, não é?
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