O Brasil precisa ter uma política nacional de redução de homicídios. É o que diz a Anistia Internacional, que defende prioridade neste sentido em todo o estado brasileiro, especialmente para diminuir o número de mortes de jovens pobres e negros no país.

A questão foi debatida recentemente no “9º Encontro Anual de Segurança Pública” organizado pelo “Fórum Brasileiro de Segurança Pública”, no Rio de Janeiro (RJ), que apresentava o tema: “Homicídios de Jovens Negros”.

De acordo com a Anistia Internacional, foi identificada em território verde e amarelo, “uma epidemia de indiferença em relação à rotina de homicídios e de mortes de jovens negros, pobres e moradores de periferias no Brasil”. Além disso, estaria “ocorrendo a quase cumplicidade do estado brasileiro e de quem é a responsabilidade sobre políticas públicas no Brasil sobre a questão”.

Segundo a Anistia “haveria uma taxa de homicídios na faixa de 56 mil mortos por ano, em que desses, 30 mil são jovens entre 15 e 29 anos. Seria como se derrubássemos a cada dois dias um avião cheio de jovens. Entre esses 30 mil, 77% são negros”.

Diante da falta de segurança que enfrentamos em qualquer localidade brasileira, não será tarefa fácil diminuir os percentuais de criminalidade, ainda mais, se levarmos em conta os equipamentos sucateados e a falta de condições melhores para quem combate o crime. Até quando?

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