Todas as companhias aéreas russas serão proibidas de entrar na Ucrânia a partir de 25 de outubro, anunciaram ontem (12) as autoridades ucranianas. Com isso, é ampliada a lista das empresas que já foram proibidas, em resposta a uma decisão semelhante de Moscou para grupos ucranianos.

A medida, que até agora se aplicava a quatro transportadoras russas que faziam voos regulares diretos para a Ucrânia (Aeroflot, Transaero, Sibir e Rossia), estende-se a mais duas, UTair e Saratov Airlines, informou a representante do serviço aéreo estatal ucraniano, Natalia Terletska.

“Essa proibição só diz respeito às aterrissagens dos aviões nas cidades ucranianas. Eles continuam a poder atravessar o espaço aéreo ucraniano”, acrescentou.

O Ministério dos Transportes russo confirmou que recebeu nota dos serviços aéreos ucranianos nesse sentido.

Kiev tinha anunciado em setembro medidas punitivas contra indivíduos e grupos russos, no âmbito das sanções contra a Rússia, que anexou em 2014 a Península ucraniana da Crimeia e é acusada de armar os rebeldes separatistas do Leste da Ucrânia e de ter deslocado as suas tropas para a região.

As quatro companhias aéreas russas foram postas na lista por Kiev, devido aos voos para a Crimeia após a anexação.

Alguns dias depois, Moscou respondeu, anunciando o fechamento do seu espaço aéreo a todas as companhias ucranianas a partir de 25 de outubro.

Com a entrada dessas medidas em vigor, os passageiros só poderão viajar entre a Rússia e a Ucrânia de automóvel, trem ou em voo com escala em outro país.

Aeroflot flight 150 aircraft taxies on the tarmac at Jose Marti airport in Havana, on July 11, 2013. Cuban leader Raul Castro on Sunday said Havana backed the "sovereign rights" of countries such as Venezuela, Bolivia and Nicaragua who had offered asylum to Snowden, who remains marooned in the transit area of a Moscow airport.   AFP PHOTO/ADALBERTO ROQUE taxies on the tarmac at Jose Marti airport in Havana, on July 11, 2013. Cuban leader Raul Castro on Sunday said Havana backed the "sovereign rights" of countries such as Venezuela, Bolivia and Nicaragua who had offered asylum to Snowden, who remains marooned in the transit area of a Moscow airport.   AFP PHOTO/ADALBERTO ROQUE

 

Com informações da Agência Brasil

Por: Agência Lusa – Agência Brasil

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( Texto retirado na íntegra )