Teve fim, por volta das 15h de ontem, a rebelião começada na manhã do dia 16 na Penitenciária Estadual de Piraquara 2, na região metropolitana de Curitiba (PR). Os 63 presos que se rebelaram mantiveram o tempo todo dois agentes penitenciários com reféns. Não houve feridos e nem depredação.
Os rebelados são do bloco chamado “seguro”, que reúne os detentos condenados por estupro, os que têm curso superior e policiais que cometeram crimes. Eles pediam a construção de um muro entre o bloco deles e o bloco vizinho, onde estão presos membros de facções criminosas, por temerem ser reféns em rebeliões.
O grupo queria ainda a reposição dos colchões que eles próprios queimaram em uma rebelião na última sexta-feira, melhoria na alimentação e a suspensão de restrições a visitas dadas como punição pela rebelião anterior.
A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos disse que não tinha como construir um muro, mas reforçou as celas entre os dois blocos, suspendeu as restrições a visitas, mas disse que não tinha como melhorar a alimentação, por ser feita por uma empresa que venceu a licitação.
Neste sentido, o acordo vai permitir que instituições, como a Ordem dos Advogados do Brasil, a Pastoral Carcerária e veículos de comunicação, entre outras, façam a supervisão da alimentação sem que seja necessário agendamento.
Com informações da Agência Brasil
Por:Aline Leal – Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
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( Texto retirado na íntegra )
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