Mercado de la Cebada, Madri

Mercado de la Cebada, Madri

Durante a minha jornada, costumo encontrar aonde quer que eu vá, pessoas (independente de cultura e país) que não vivem seus sonhos porque os tem como utópicos. A vida costuma passar bem em frente aos nossos olhos. Fazer-se valer dos verbos; desejar, tentar, viver, é outra questão, diria que um mote de escolha. Não temos muito tempo para pensar, já estamos ao vivo e por isso, em muitos momentos, ligamos o piloto automático e seguimos. Sem consciência de quem somos nós, dos nossos objetivos de vida, das nossas escolhas. Somos parados pelo medo e abandonamos sonhos para seguirmos caminhos mais amenos. A dificuldade faz parte do prêmio, ou da evolução (como quer que seja). Os melhores esportistas do mundo que os diga. Então, quando mais tarde acordar e sentir o corpo pesado, as mãos trêmulas e o enfado da vida de ter deixado de realizar sonhos que desejará e agora apenas reside em uma cachola velha, saberás que foi sua opção. Esse sonho que você ainda o cultiva ninguém jamais o conhecerá (porque não vivestes e conseqüentemente não tens histórias para contar) e viverás com esse segredo–amargo. Essa eterna sensação de quem quase viveu, e como diz o poeta, “quem quase vive, já está morto”. Abra os olhos, levante e faça. Você ainda respira.

J. Compasso

#viverenãoteravergonhadeserfeliz! #carpediem #sonhoérealidade

Vitrola: Amen Omen – Ben Haper

Foto: Vilte Pupkeviciute