A suposta autora dos disparos foi presa. A filha da suspeita foi demitida do cargo que tinha na comunidade autônoma de León

assassinato de dirigente do PP

A governadora do Estado de León, Isabel Carrasco (PP), de 59 anos, foi assassinada a tiros em plena rua na tarde desta segunda-feira, segundo confirmaram fontes oficiais. O assassinato ocorreu no centro da cidade de León, no noroeste do país. A suposta autora dos disparos foi presa, conforme fontes policiais, que confirmam além disso a prisão da filha dela. O Ministério do Interior aponta a “vingança pessoal” como hipótese da morte. A polícia confirma que a filha foi despedida ontem pela administração de Carrasco.
A polícia está interrogando a mulher detida por sua suposta vinculação com os fatos. Testemunhas presenciais explicaram a agência EFE que perto das cinco da tarde uma mulher disparou três vezes contra Carrasco, quando se encontrava na passarela sobre o rio Bernesga. Um homem e uma mulher que estavam nessa hora caminhando pela orla do rio ouviram cinco disparos quando passavam sob a passarela. “Pensamos que se tratava de fogos de artifício”, relatou o homem. “A essa hora estava cheio de gente, e de crianças jogando, com muitíssima gente passeando com cães”. O casal deu a volta para a área do rio mais próxima a La Condesa e ouviram o som de várias ambulâncias e carros de policial. “Vimos o corpo de uma pessoa tumbada de bruços. Uma mulher que estava a seu lado disse: foi uma mulher e saiu correndo”.

A política, também presidenta do Partido Popular (PP) na região, estava à frente da Autoridade Provincial desde julho de 2007. Os principais partidos políticos, o PP, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e a Esquerda Unida (IU, em espanhol) suspenderam todos os atos de campanha.
Isabel Carrasco Lorenzo, nasceu em Santibáñez de Bernesga (León). Graduada em Direito pela Universidade de Valladolid, exerceu vários cargos públicos e foi representante da Espanha no Projeto Matheus da União Europeia, sobre estudo e problemas de um imposto intracomunitário.

 

FONTE: EL PAÍS