A Seleção Brasileira de Futebol se despediu da Copa América com a mesma melancolia da Copa do Mundo realizada no Brasil no ano passado, depois daqueles históricos 7 a 1 para a Alemanha.

Desculpas não faltaram, e variaram de “virose” atrapalhando o time até o desfalque promovido pelo principal atleta da equipe expulso por erro da arbitragem, mas futebol que é bom ninguém viu…

Nem parecia uma seleção brasileira como estávamos acostumados a ver quando Pelé & Cia literalmente alopravam aos adversários com técnica, competência e objetividade dando “Olé” em quem vinha pela frente.

Bons tempos àqueles que não voltam mais, onde o sentido de coletivo, capacidade e equilíbrio faziam a diferença, sem dependências ou argumentos “fora da casinha”, como agora, tentando explicar os frequentes fracassos que infelizmente nos acostumamos a ver nos últimos tempos.

Já vi muito time perdendo amistosos e ganhando títulos. É o que interessa para o torcedor, afinal, amistoso sempre será amistoso enquanto jogo valendo ponto é outro departamento…

Antes da Copa América, estivemos na casa do nosso vizinho Dunga – que ficou de responder por e-mail a nossas perguntas, mas não respondeu embora nossa insistência – alegando falta de tempo.

Uma das questões que levantamos era justamente se a Seleção estava preparada psicologicamente para superar os 7 a 1, e a falta de retorno deste questionamento em especial por parte do nosso técnico, entendo, evidencia que ele não tinha mesmo o que dizer a respeito, por isto não respondeu…

Um time perdido em campo, massacrado muitas vezes pelo adversário e que por pouco não saiu do torneio antes da partida contra o Paraguai. E não foi a Alemanha, apenas a modesta Venezuela, sem contar o sufoco dentro das quatro linhas em todos os confrontos ao longo da competição.

Por enquanto, a única “virose” constatada foi a de falta de futebol, mas esta não se cura com vacina contra a gripe…

Dunga2 Dunga comigo