A campanha de vacinação contra o sarampo e a poliomielite no Brasil, que termina a princípio amanhã (28) – pretende imunizar 12,7 milhões de crianças contra a pólio e 10,6 milhões contra o sarampo.

Os primeiros dados fornecidos pelo Ministério da Saúde destacaram até a última semana, números que ainda não atingem a meta projetada, já que foram aplicadas 50,4% das doses contra a pólio e 48,1% das doses contra o sarampo.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da vacina. Na maioria dos casos, a criança não morre quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

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Por outro lado, o sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar. Complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano. A única forma de prevenção também é por meio da vacina.

É bom ressaltar que, para garantir que o esquema básico seja cumprido, as vacinas contra a poliomielite, o sarampo, a rubéola e a caxumba continuam disponíveis durante todo o ano nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS).