A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informa que o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que avalia a situação do mercado de trabalho com base na opinião do consumidor brasileiro caiu em 2,9% na passagem de abril para maio, sendo o pior patamar desde maio de 2009 – período pós-crise internacional.
Conforme a FGV, o resultado aponta que a taxa de desemprego deve aumentar influenciada por um aumento da busca por empregos.
Já o Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar tendências do mercado de trabalho com base na opinião de consumidores e de empresários da indústria e do setor de serviços subiu 0,3% em maio – uma leve melhora. Mesmo assim, a FGV, entende que indicador ainda está em um patamar baixo, se comparado com a média histórica. Em três meses, o Iaemp acumula queda de 2,3%.
Ou seja, segundo consta, a tendência seria de deterioração do emprego para os próximos meses, o que não chega a ser nenhuma surpresa diante da realidade cruel que a recessão nos impõe na atualidade.
Ainda assim, relata a Fundação Getúlio Vargas, houve melhora na percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho futuro (5,3%) e na avaliação dos empresários da indústria e dos serviços sobre a situação de seus negócios para os próximos seis meses (4,5%), embora tenha havido queda nas avaliações sobre a situação atual dos negócios do setor de serviços (-5,4%) e da indústria (-4,7%).
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