A Constituição brasileira diz que o salário mínimo deve suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no mês de junho, o salário mínimo ideal deveria ser R$ 3.299,66 diante do custo da cesta básica calculado no período. O valor equivale a 4,19 vezes o mínimo atual, de R$ 788,00, isto levando em consideração uma família de quatro pessoas morando em São Paulo, cidade onde a cesta básica é a mais cara do país.

Em maio, o salário mínimo necessário deveria estar na casa dos R$ 3.377,62, o equivalente a 4,29 vezes o piso vigente. Em junho do ano passado, o valor  para atender às despesas de uma família seria de R$ 2.979,25 ou 4,11 vezes o salário mínimo da época (R$ 724,00).

Para adquirir os produtos da cesta em junho na capital paulista é preciso desembolsar R$ 392,77, já em Florianópolis R$ 386,10, Porto Alegre R$ 384,13 e Rio de Janeiro R$ 368,71.

Os menores valores para itens básicos de consumo estão em Aracaju, onde o gasto chega a R$ 275,42, Natal R$ 302,76 e João Pessoa R$ 309,48. A Carne bovina, leite, pão francês, batata e manteiga foram os “vilões” da alta.

A cesta básica é um conjunto de produtos básicos alimentícios, de higiene e de limpeza que são usados por famílias durante um mês. Os itens básicos da cesta básica nacional 2015 são a carne, o arroz, o feijão, o leite, a farinha, o açúcar, o óleo, a manteiga, a batata e o pão. A quantidade desses itens varia de acordo com cada região do Brasil.

SALÁRIO-MÍNIMO