O Brasil segue entre os últimos colocados num “ranking” de 15 países no quesito competitividade, conforme estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Nas duas últimas edições desse estudo, o Brasil superou apenas a Argentina na avaliação de oito itens que medem a competitividade. O Canadá, segundo a CNI, aparece em primeiro lugar no “ranking geral, seguido pela Coréia do Sul, Austrália, China, Espanha, Chile, África do Sul, Rússia, Polônia, Índia, Turquia, México, Colômbia, Brasil e Argentina, respectivamente.

No ano passado, o Brasil que estava na sétima posição passou para a quarta colocação no quesito “Disponibilidade e Custo de Mão de Obra” e também avançou no quesito “Peso dos Tributos”, subindo um degrau: de 14º para 1º. O país também apresentou melhoria no quesito “Ambiente Econômico”, subindo do 13º para o 11° lugar.

Por outro lado, a nação verde e amarela regrediu nos quesitos “Infraestrutura, e “Ambiente Macroeconômico”, caindo da 13ª para a 14ª posição e do 10º para o 12º lugar, respectivamente. No quesito “Disponibilidade e Custo do Capital” o Brasil ficou em último lugar em função da alta taxa de juros real de curto prazo, e maior “spread” (expansão) da taxa de juros.

A CNI também analisa através desse estudo realizado desde 2010, os quesitos “Educação”, “Tecnologia” e “Inovação”, além de “Ambiente Microeconômico”.

Espero, sinceramente, que o fato de estarmos a frente da Argentina  – diante da histórica rivalidade com os “Hermanos”, não seja razão para comemorar…

Estratas esburacadas. A falta de infraestrutura torna o Brasil menos competitivo

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