Cerca de 1,5 milhão de crianças na faixa etária de 6 meses a 5 anos de idade, incompletos – ainda não foram vacinadas contra poliomielite e 1,8 milhão contra o sarampo, embora a vacinação esteja disponível nos 35 mil postos distribuídos em todo o Brasil.

O fato fez com que o Ministério da Saúde prorrogasse a campanha até o dia 31 de dezembro, na esperança de que os retardatários levem suas crianças para a vacinação, já que não foram atingidos os 95% de cobertura pretendida. 11,2 milhões receberam a dose contra a poliomielite alcançando 88,04% da meta, enquanto 9,1 milhões foram vacinadas contra o sarampo (82,9%).

Vacina

Dos 5.564 municípios brasileiros, 2.858 municípios cumpriram a meta de vacinar 95% das crianças contra sarampo e 3.075 atingiram a meta contra poliomielite. O estado do Espírito Santo foi o único que ultrapassou as metas das duas vacinas, com 96,57% das crianças vacinadas contra sarampo e 96,94% contra poliomielite.

O Ceará ultrapassou a meta contra sarampo, com 108,6% de cobertura, mas não atingiu a meta em relação à poliomielite (91,97%). No Distrito Federal, apenas 61,5% das crianças foram vacinadas contra poliomielite e 64,02% se vacinaram contra sarampo.

A imunização contra poliomielite – doença infectocontagiosa grave, que pode levar a óbito ou lesões como paralisia irreversível, é destinada a 12,7 milhões de crianças, embora a doença não apresente casos no Brasil desde 1990. A única forma de prevenir é através da vacinação.

A expectativa do Ministério da Saúde é de que 10,9 milhões de crianças sejam vacinadas com a tríplice viral, que imuniza contra sarampo, rubéola e caxumba.

O sarampo é uma doença viral aguda grave, e altamente contagiosa. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. A prevenção também ocorre apenas pela aplicação da vacina.

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