Para quem gosta de acompanhar as corridas de Fórmula- 1, o ano que vem promete uma emoção a mais. Isto pela segunda vez na história, pois somente em 2012 o certame contou com 20 disputas ao longo do calendário oficial da categoria.

A temporada inicia em 15 de março, na Austrália, e se encerra no dia 29 de novembro em “Abu Dhabi”, sendo a maior novidade, o retorno do GP do México, que desde 1992 estava fora da competição. A etapa acontece em 1º de novembro, no autódromo “Hermanos Rodriguez”, que passará por uma grandiosa reforma, para ter as devidas condições de fazer parte do contexto automobilístico da F1.

O Brasil sediará, novamente, a penúltima prova da temporada marcada para o circuito de “Interlagos” (São Paulo), no feriado da “Proclamação da República” (15 de novembro).  Com a confirmação de Canadá e Estados Unidos, serão quatro corridas disputadas nas Américas em 2015.

Em relação a este ano, já está valendo a nova determinação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que proíbe mensagens de rádio por parte das equipes, influenciando no desempenho do piloto, como por exemplo: conversas sobre o traçado feito, os pontos de frenagem, as marchas escolhidas e até mesmo saber como está a “performance” do rival.

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Além disto, a FIA estabelece que cuidar do desgaste de pneus será tarefa exclusiva do piloto (não pode nem receber dicas a partir do que for detectado pela telemetria) e não serão permitidas, as tradicionais placas de mensagens quando o piloto cruzar pela reta dos boxes.

Continuam valendo mensagens sobre questões como tempo de volta, escolha de pneus e estratégias de corridas. Com isto, entende a FIA, “o piloto deverá conduzir seu carro sozinho e sem auxílios”.

Há quem diga que a falta de informações sobre o equilíbrio do freio, entre outros, pode causar acidentes. De qualquer forma, antes do final do calendário deste ano saberemos se a medida será positiva, ou a decisão trará riscos aos pilotos.

Com tamanha evolução tecnológica, e o costume de usufruir das facilidades desenvolvidas, talvez não consigam mais guiar nas pistas como antigamente, onde os recursos eram escassos e vencia quem tinha técnica apurada e habilidade para dirigir carros tão potentes…