A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou, recentemente, que o Índice de Confiança da Indústria de Transformação caiu 1,6% entre abril e maio, ao passar de 72,8 para 71,6 pontos, sendo o menor nível da série mensal – iniciada em outubro de 2005. A queda atingiu 10 dos 14 principais segmentos acompanhados pela pesquisa.

A proporção de empresas com expectativa de aumentar a produção para os três meses seguintes diminuiu de 13,4% para 13,2% entre abril e maio. Já o percentual de indústrias que esperam reduzir a produção cresceu de 22,7% para 27,7% no mesmo período.

O nível de utilização da capacidade instalada alcançou o menor nível desde maio de 2009, com redução de 0,9% entre abril e maio, passando de 79,9% para 79%.

Mesmo com a desvalorização do câmbio nos últimos meses, a FGV avalia que as expectativas de curtíssimo prazo continuam sem dar sinais de melhora aos empresários da indústria.

Com tantas notícias negativas sobre a economia brasileira, o futuro não se mostra nada alentador. Por enquanto, apenas os contribuintes estão sendo penalizados com  inflação, desemprego e  juros absurdos, mas a cada instante se tem menos capacidade financeira de absorver tanto arrocho.

Quando a população não tiver mais como assumir estes encargos, quem pagará a conta? Por acaso seriam os grandes criadores deste problema, ou surgirá um dispositivo mágico?
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