No próximo dia 19 de outubro, a partir da meia-noite, inicia o Horário Brasileiro de Verão, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora, em relação ao horário de Brasília (DF). A mudança segue até o dia 15 de fevereiro de 2015.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o principal objetivo é um melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial, visando reduzir a concentração de consumo no horário de pico, entre 18 e 20h, o que nos últimos anos representa uma demanda menor de energia, algo em torno de 5%. No último Horário de Verão, entre outubro de 2013 e fevereiro de 2014, a economia foi de R$ 405 milhões.

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Embora a controvérsia entre os adeptos do Horário de Verão e aqueles que reclamam de desconfortos ao relógio biológico, a medida tem surtido efeito prático – por menor que seja o percentual economizado.

Para quem nunca ouviu falar sobre a origem do procedimento, um decreto de 2008 determina que a temporada para ajustar o relógio deva começar no terceiro domingo do mês de outubro, prolongando-se até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão, na década de 1930, pelo então presidente Getúlio Vargas. Sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932.