O Ministério do Trabalho divulgou – semana passada – que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou queda de 30.283 empregos com carteira assinada em outubro, sendo o pior resultado para meses de outubro, desde 1999.

Os números apontam, também, a primeira vez em que houve fechamento de vagas para meses de outubro nos últimos 15 anos.  Em outubro de 2013 foram abertas 94.893 vagas formais. No mês passado as admissões somaram 1.718.373, mas os desligamentos atingiram a marca de 1.748.656.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o resultado negativo foi influenciado, principalmente, pela perda na construção civil (-33.556), agricultura (-19.624) e indústria de transformação (-11.849). Por outro lado, ele destacou avanços no comércio (+32.771), serviços (+2.433) e administração pública (+184).

Dias entende que o conturbado período eleitoral teve uma responsabilidade parcial no resultado apresentado, já que obteve informações destacando o fato de muita gente deixar  de fazer investimentos, e ainda, deixar de adquirir bens de consumo aguardando o resultado do pleito.

Empregos na Indústria

Outro “culpado” conforme o ministro, “foi o efeito causado pela seca, especialmente em São Paulo que gerou redução de 20 mil postos de trabalho, no entanto, o saldo de vagas geradas no ano é positivo, em 912 mil vagas com carteira assinada, embora abaixo da meta do governo, que era de 1 milhão de novos postos”. A queda em relação ao mesmo período em 2013 é de 38% quando foram gerados 1,46 milhão de empregos formais.

Espera-se agora, que as definições políticas não interfiram mais no crescimento do país e principalmente, que a economia retome o crescimento, mesmo que se dependa ainda, dos rumos que o governo dará para nossa economia. Quem não pode pagar este alto preço por demissões é o trabalhador brasileiro!