Falta pouco mais de um ano para o “Rio 2016” e dos 27 projetos que compõem o plano de legados das Olimpíadas do ano que vem no Brasil, 11% foram concluídos e 89% estão na fase de execução, não havendo nenhum em estágio de planejamento e licitação. São 14 projetos executados pela prefeitura, dez pelo governo estadual e três pelo governo federal.

O orçamento das obras registrou variação de 2%. Apresentado há um ano, ele passou de R$ 24,1 bilhões para R$ 24,6 bilhões. Entre as realizações que estão em execução pela Prefeitura: o controle de enchentes da Grande Tijuca; a duplicação do Elevado do Joá, que liga a zona sul à Barra da Tijuca; o veículo leve sobre trilhos (VLT) na região central; o BRT Transolímpica, corredor exclusivo de ônibus especiais que vai ligar os parques olímpicos da Barra e de Deodoro, e também, as requalificações urbanas do entorno dos parques olímpicos e do Estádio Olímpico Nilton Santos, no Engenho de Dentro.

Sob a responsabilidade do governo estadual estão as obras relativas a: construção da Linha 4 do metrô, que liga Ipanema à Barra da Tijuca, e a revitalização do sistema de trens e reforma de seis estações, além de projetos ambientais relacionados à despoluição da Baía de Guanabara e restauração das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá. Sobre a Baía de Guanabara, mas improvável  que se alcance os 80% de tratamento de esgoto, conforme prometido inicialmente, no entanto, o esgoto tratado aumentou de 11%, em 2007, para 49%.

Já o governo federal se comprometeu com as obras do prédio onde funcionará o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, o qual está pronto e com seus equipamentos adquiridos.  Cabe ainda a União, a construção, reforma e compra de aparelhos de quatro locais de treinamento oficial para 12 modalidades dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que ao término do evento irão integrar a Rede Nacional de Treinamento do Ministério do Esporte.

Embora as notícias sejam positivas, o que se espera é que tudo esteja pronto para a data de abertura dos Jogos e que o “atropelo” não provoque  os mesmos prejuízos que vimos logo após a Copa do Mundo, onde a correria na execução de obras oferecer à população uma construção mal feita,  e mais gastos públicos…

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